Nascida
em 1873, na França, Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja
que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração e o de todos nós foi
feito para amar. Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a
autorização do Papa. Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia
a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja.
O Espírito Santo conduziu a jovem Teresinha a redescobrir a realidade
mais fundamental do Evangelho: Deus é verdadeiramente nosso Pai e nós somos
seus filhos, e com o Espírito podemos nos dirigir com confiança ao Deus amoroso
e cheio de Misericórdia, e falar-lhe como Jesus falava: Abbá, Pai! Assim é que,
conhecendo a verdadeira face de Deus, Teresinha, cujo “amor a Deus crescera com
ela à sombra do claustro, a ponto de se tornar um abismo cuja profundidade não
era possível calcular”, se lança com toda liberdade em um caminho marcado acima
de tudo pela confiança sem limites no Amor Misericordioso de Deus e neste
caminho entende que a única coisa que vale aos olhos de Deus é o amor: amor a
Deus e ao próximo.
Nesta via, marcada pela confiança a Deus e abandono à sua Vontade Santa,
qualquer pessoa, por mais fraca que fosse, poderia seguir sem se importar em
acumular méritos, mas esperando receber tudo de Deus. O importante era viver o
dia a dia dando tudo de si para fazer com amor todas as pequenas coisas e
serviços que estivessem ao seu alcance, mas reconhecendo-se sempre pequeno e
esperar tudo de Deus.
Não se aborrecer com as suas faltas ou pecados, mas arrepender-se,
alegrando-se de reconhecer-se sempre pobre e necessitado da graça e da força de
Deus; não mais pensar em si, mas concretamente voltar-se para o outro através
do serviço e de uma convivência fraterna e alegre; não mais viver para si, mas
sacrificar-se e consumir-se no amor com o único intuito de salvar o maior
número possível de almas, para que Deus fosse eternamente amado por elas.
Este caminho novo a alegrava especialmente porque poderia ser seguido
por toda uma multidão de pessoas comuns, que sem poderem jamais fazer nada de
prodigioso, poderiam cumprir no amor a vontade de Deus no dia a dia. Em resumo,
Teresinha ia descobrindo que a verdadeira santidade era algo bem simples, e que
estava ao acesso de todos os homens, e que ninguém era excluído por Deus. A
chave desta descoberta de Teresinha foi a compreensão da verdadeira face de
Deus: Ele é Misericordioso, é Pai Amoroso, é Justo não porque nos faz cobranças
mas porque conhece o nosso coração, as nossas intenções, a nossa fragilidade, o
nosso nada.
Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus - RJ
Era o amor a Deus que incendiava assim o coração da pobre Teresa e que
veio mostrar a ela que a única maneira de ser tudo para todos, era o Amor.
Ousada como sempre, Santa Teresinha partilha que “a Igreja tinha coração e que
este era ardente de amor... o amor abrange todas as vocações e alcança todos os
lugares...”, e sem a menor cerimônia ela se apossa de sua vocação: Minha
vocação é o amor”, “serei o amor... Assim serei tudo...”.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.
1º de Outubro
"Percebi que a única coisa necessária era unir-me mais a Jesus,
e o resto me seria dado de acréscimo."
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai a Deus por nós!
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