Partilhando
com uma pessoa, e depois pensando e rezando sobre o que foi
partilhado... comecei a refletir sobre a maneira que nós temos
evangelizado e falado de Deus para as pessoas.
Será que as
acolhemos com o amor e a liberdade que Deus nos acolheu e nos acolhe
diariamente? Ou passamos para as pessoas uma imagem de Deus diferente
daquilo que Ele realmente é?
A experiência que tive e que tenho
diariamente, é com um Deus simples, é com um Deus de amor, é com um
Deus de misericórdia... um Deus que me ama e me elege, mesmo tão
fraca... um Deus que não exige grandes coisas da minha parte, mas apenas
o meu amor!
Me preocupo ao perceber que muitas pessoas têm se
afastado de Deus, porque muitas vezes, são julgadas e cobradas a viver
algo perfeito demais, como se fossem anjos... Não, não, não e não! Deus
não quer a nossa perfeição, Ele quer o nosso amor!
Ao falar sobre este assunto, recordo-me de algumas palavras ditas pelo Papa Francisco:
- "Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé";
- "Jesus é todo misericórdia, Jesus é todo amor: é Deus que se fez
homem. Cada um de nós é aquela ovelha tresmalhada, a
moeda perdida; cada um de nós é aquele filho que esbanjou a própria
liberdade, seguindo ídolos falsos, miragens de felicidade, e perdeu
tudo. Mas Deus não se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. É um Pai
paciente, espera-nos sempre! Respeita a nossa liberdade, mas permanece
sempre fiel";
- "Se no nosso coração não há misericórdia, a alegria
do perdão, não estamos em comunhão com Deus, ainda que observemos todos
os preceitos, porque é o amor que salva, não apenas a prática dos
preceitos. Talvez alguém no seu coração tenha algum peso: «Mas eu fiz
isto, fiz aquilo...». Ele espera-te! Ele é Pai: espera-nos sempre!"
Será que as pessoas que temos a oportunidade de evangelizar no nosso
dia a dia têm encontrado essas portas realmente abertas, ou se deparado
com estes fiscais da fé no qual o Papa se refere? Será que estamos
testemunhando de fato essa liberdade que Deus nos dá e a misericórdia
que Ele tem por nós, ou estamos impondo, apontando, dizendo o que as
pessoas precisam fazer ou deixar de fazer para experimentarem de Deus,
ao invés de simplesmente deixarmos o próprio Deus agir?
Para
finalizar, cito essa frase do nosso fundador Moysés Azevedo: "Não pode
ser na lei, pois a lei mata… Tem que ser de dentro para fora, tem que
ser no amor, tem que transbordar."
DEUS É SIMPLES!!
ENRAIZADOS EM CRISTO, FIRMES NA FÉ
domingo, dezembro 08, 2013
segunda-feira, novembro 18, 2013
A fé que pode nos manter firmes é a fé naquilo que não se vê
Quantas e quantas vezes deixamos de dar um novo passo, de abraçar uma nova oportunidade, de assumir uma responsabilidade, de corresponder a um chamado... porque, com a nossa razão e humanidade, não conseguimos compreender a missão que nos é confiada, não conseguimos enxergar aquilo que nos espera, não conseguimos olhar além e perceber que existe uma mão maior a nos conduzir?
E assim, vamos nos perdendo na busca desenfreada pela segurança, na busca incansável da compreensão de tudo, na confiança que depositamos em nós mesmos, ou mesmo na desconfiança que é gerada ao olhar para as limitações que existem em cada um de nós...
Buscamos primeiramente compreender para viver... enquanto Deus, pacientemente e incansavelmente, nos chama a, em primeiro lugar, buscar viver, mesmo que incertos daquilo que está por vir, mas dando sempre passos na fé, na certeza de que não estamos sós... para que, quando e se Ele quiser, nos faça compreender.
"O essencial é invisível aos olhos", já dizia Antoine de Saint-Exupéry. E muitas vezes nós esquecemos essa verdade... Que a fé ganhe espaço em nosso coração e se estenda no concreto da nossa vivência de cada dia. Pois, é esta fé, a fé naquilo que não se vê, que poderá nos manter firmes.
E assim, vamos nos perdendo na busca desenfreada pela segurança, na busca incansável da compreensão de tudo, na confiança que depositamos em nós mesmos, ou mesmo na desconfiança que é gerada ao olhar para as limitações que existem em cada um de nós...
Buscamos primeiramente compreender para viver... enquanto Deus, pacientemente e incansavelmente, nos chama a, em primeiro lugar, buscar viver, mesmo que incertos daquilo que está por vir, mas dando sempre passos na fé, na certeza de que não estamos sós... para que, quando e se Ele quiser, nos faça compreender.
"O essencial é invisível aos olhos", já dizia Antoine de Saint-Exupéry. E muitas vezes nós esquecemos essa verdade... Que a fé ganhe espaço em nosso coração e se estenda no concreto da nossa vivência de cada dia. Pois, é esta fé, a fé naquilo que não se vê, que poderá nos manter firmes.
sexta-feira, fevereiro 01, 2013
[TESTEMUNHO] Viva um carnal diferente
Gostaria de partilhar com vocês uma forte experiência que vivenciei esses dias.
Ao pegar um ônibus para ir ao Shalom,
quando fui sentar na cadeira, havia um panfleto do Renascer. Peguei o
panfleto e pensei: a primeira pessoa que sentar ao meu lado, vou
entregar esse panfleto e falar do Renascer pra ela, visto que eu estava
sem nenhum panfleto na minha bolsa (falha minha). Fiquei esperando e
nada de ninguém sentar ao meu lado =/
Desci do ônibus com o panfleto na mão e fui atravessar a faixa de
pedestre, quando um jovem me abordou no sinal e me entregou um outro
panfleto. Como eu estava com muita pressa, nem olhei, apenas dobrei e
coloquei no bolso. Mas algo me fez tirar o papel do bolso novamente e
conferir o que tinha escrito. Ao olhar o panfleto, tinha escrito: “Você
sabe por que não é feliz? Irmã Janaína tem a resposta. Através de uma
consulta ela revelará a origem dos seus problemas...” Logo fui
impulsionada a voltar àquele jovem e entregar o panfleto do Renascer.
Cheguei até ele e disse: Oi, tudo bem? Eu também tenho um convite a te
fazer! Ele apenas me olhou e ficou em silêncio. Aí eu: Queria te
convidar para o Renascer... e tentei entregar o panfleto... Daí ele: “seu
convite não me interessa!” E nem fez gesto de receber o panfleto.
Ao lado dele tinha outro rapaz distribuindo os mesmos panfletos que ele
e falou: “ei, máh, recebe o panfleto da menina, deixa de ser mal
educado!” Daí ele recebeu o panfleto e eu comecei a falar para os dois
sobre o Renascer. Logo me veio ao coração para fazer a mesma pergunta
que havia no panfleto que ele me entregou: “Você sabe por que não é feliz?” O
jovem que não queria receber o panfleto do Renascer, respondeu: “porque
o meu deus não é o mesmo Deus que o seu!” Eu perguntei: E qual é o seu
deus? Deus é um só! Ele ficou calado e baixou a cabeça. Perguntei se
podia rezar por ele e ele fez gesto que sim! Ao terminar aquela breve e
simples oração, ele ergueu a cabeça e me falou: “Eu quero experimentar
do mesmo Deus que o seu!” Mais uma vez perguntei se ele aceitava o meu
convite de ir ao Renascer, ele respondeu que sim, que o deus dele não
era o Deus verdadeiro e por isso ele não era feliz.
Moral da
história: Deus é simples, Deus é muito simples e era para aquele jovem
que Ele queria que eu entregasse o panfleto do Renascer. Por isso ninguém sentou ao meu lado no ônibus (coisa que é muito difícil de acontecer em um ônibus semi lotado)!
A cada dia que passa vou
tendo uma maior certeza e convicção de que é através da nossa pequenez e da simplicidade
do nosso coração que Deus age. Tenho certeza que Deus plantou uma
semente de amor no coração daquele jovem. Semente esta que, com a graça
de Deus, crescerá e produzirá abundantes frutos na vida dele e na vida daqueles que o rodeiam.
Quer viver uma experiência diferente nesse Carnaval? Vem aí o Renascer 2013! A nossa alegria não acaba na 4ª feira de cinzas!!
Deus abençoe! Na alegria de ser Shalom ;)
domingo, dezembro 02, 2012
Tempo do Advento: Como Teresinha, sejamos o brinquedo do Menino Jesus...
Ao aproximar-se o tempo do Natal percebemos que uma onda de ternura começa a perpassar a mente e o coração dos cristãos, especialmente daqueles que procuram levar sua vida espiritual mais a sério. Para os que estão engolfados apenas na realidade transitória da vida, pensando apenas no prazer, no ter e no parecer, talvez não parem para pensar no verdadeiro sentido do Natal e fiquem somente ocupados com a ceia, os presentes, a festa, a bebida, etc. Mas a onda de ternura existe e contagia os corações dos que crêem em Deus, pois podem mergulhar, com a fantasia e a meditação, no mistério de um Deus que deixa o céu e vem se fazer uma criança entre nós. A arte em todos os séculos e em suas diversas manifestações tem ilustrado esta realidade nos oferecendo presépios para todos os gostos e idades. A atenção da humanidade passa a se concentrar em uma criança – e que criança – e nela, singela e frágil, vê Aquele que sustenta o universo com seu poder e força.
Santa Teresinha do Menino Jesus foi alguém que mergulhou neste mistério e hauriu dele muito de sua espiritualidade. Seu próprio nome traz a memória do Natal e em sua doutrina da infância espiritual podemos ver muitos frutos da meditação deste mistério da vida de Jesus. Ao falar com sua Madre Priora sobre seu “pequeno caminho” para a santidade Teresinha diz: “Minha Madre, o caminho que desejo trilhar é o caminho da confiança e do total abandono” (HA 12). E ao apresentar este caminho ela nos convida a sermos crianças, ou seja, como as crianças esperam tudo de seus pais e nada podem por si mesmas, assim também devemos esperar tudo do Pai do céu.
“Quanto a mim, diz Teresinha numa carta, acho a perfeição fácil de praticar, porque entendi que é só pegar Jesus pelo Coração... Veja uma criancinha que acaba de aborrecer a sua mãe, zangando-se ou desobedecendo-lhe; se ela se esconder num canto com ar amuado e gritar por medo do castigo, certamente, a mãe não lhe perdoará a falta; mas se lhe estende os seus bracinhos sorrindo e dizendo: ‘dê-me um beijo, não o farei mais’, poderá a mãe não apertá-la ao seu coração com ternura e esquecer as faltas infantis?... Todavia ela bem sabe que seu querido filho recairá na próxima ocasião, mas isso não importa, se ele a prende de novo pelo coração, jamais será castigado...” (Carta 191).
A espiritualidade da infância espiritual está inerente à vida de Santa Teresinha. Quando se pensa na santa, instintivamente se pensa no ser criança diante de Deus. E esta espiritualidade tem como característica básica sua devoção ao Menino Jesus. Esta devoção não foi apenas mais uma devoção na vida da carmelita de Lisieux, mas tem uma importância especial, pois traduz e aprofunda sua “pequena via”, onde a humildade, a pureza e a simplicidade da criança são elementos essenciais.
Brinquedinho do Menino Jesus Ao entrar no Carmelo Santa Teresinha recebeu a incumbência de ornar com flores uma imagem do Menino Jesus e ficava feliz quando recebia flores para este fim, dizendo que era Ele, o Menino Jesus, quem pagava suas dívidas. Já doente Teresinha oferecia as uvas e o vinho ao Menino Jesus e gostava de acariciar a sua imagem. Não há dúvida que a infância de Jesus acompanhou Teresinha toda a sua vida, ainda que ela sempre a unisse à paixão do Senhor, daí o significado profundo de seu nome “do Menino Jesus e da Sagrada Face”.
Mas para mim uma das maiores provas da maturidade humano-espiritual de Teresinha foi o fato de ter-se oferecido para ser o “brinquedinho do Menino Jesus.” À primeira vista pode parecer uma atitude infantil e sem sentido, porém, se pensamos no que significa isto na prática vemos que ultrapassa em muito o infantilismo e nos lança numa verdadeira prova de fé.
Diz a Santa: “Havia algum tempo oferecera-me ao Menino Jesus para ser seu brinquedinho. Tinha-lhe dito para não me usar como brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que podia jogar no chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra seu coração conforme achasse melhor; numa palavra, queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança... Ele aceitou minha oferta... Em Roma, Jesus ‘furou’ seu brinquedinho. Queria ver o que havia dentro e, depois de ver, contente com sua descoberta, deixou cair sua pequena bola e adormeceu... Que fez durante o sono e que foi feito da bola deixada de lado?... Jesus sonhou que continuava brincando com sua bola, deixando-a e retomando-a, e que, depois de deixá-la rolar muito longe, a apertou no seu coração, não permitindo mais que se afastasse de sua mãozinha... Compreendeis, querida Madre, quanto a pequena bola ficou triste ao ver-se largada... Mas eu não deixava de esperar contra toda a esperança.”(MA 64f)
Ser um brinquedo nas mãos do Menino Jesus não seria um belo convite para nos preparar para o Natal? Quantas vezes nos vemos num túnel escuro sem ver onde termina e sem uma fresta de luz, ou ainda vemos nossa vida se tornar um labirinto de problemas aparentemente sem solução, ou mesmo sentimo-nos mergulhados num mar de solidão e desânimo! Pensemos que este brinquedo está sendo “furado” para se ver o que tem dentro, está sendo aparentemente esquecido por um tempo, mas que tudo isto é sinal de que é um brinquedo amado e desejado pelo Menino Jesus. Ele joga com suas bolinhas como quer porque sabe que elas não são frágeis brinquedos de enfeite, mas possuem a força da fé suficiente para resistir e continuar sendo Dele.
Para nós hoje, o amor e devoção ao Menino Jesus não devem se basear apenas nos sentimentos. Os sentimentos são belos, necessários e nos estimulam, mas precisamos transformá-los em ações concretas. Amar o Menino Jesus é procurar em primeiro lugar imitá-lo em seu despojamento, simplicidade, confiança no Pai, em sua bondade e seu amor. Foi só por amor que Ele se encarnou e veio morar entre nós. Amá-lo é também procurar vê Sua imagem em toda pessoa pequena, pobre, sofredora, necessitada de nossa ajuda e nosso amor.
Santa Teresinha não só amava seu Menino Jesus, mas quis ser toda Dele e deixar-se brincar por Ele. Assim desejo que este Natal seja para todos nós: uma entrega total e incondicional nas mãos do Menino Jesus, traduzida em gestos concretos de fraternidade para com o próximo.
Irmã Maria Elizabeth da Trindade, ocd
“Quanto a mim, diz Teresinha numa carta, acho a perfeição fácil de praticar, porque entendi que é só pegar Jesus pelo Coração... Veja uma criancinha que acaba de aborrecer a sua mãe, zangando-se ou desobedecendo-lhe; se ela se esconder num canto com ar amuado e gritar por medo do castigo, certamente, a mãe não lhe perdoará a falta; mas se lhe estende os seus bracinhos sorrindo e dizendo: ‘dê-me um beijo, não o farei mais’, poderá a mãe não apertá-la ao seu coração com ternura e esquecer as faltas infantis?... Todavia ela bem sabe que seu querido filho recairá na próxima ocasião, mas isso não importa, se ele a prende de novo pelo coração, jamais será castigado...” (Carta 191).
A espiritualidade da infância espiritual está inerente à vida de Santa Teresinha. Quando se pensa na santa, instintivamente se pensa no ser criança diante de Deus. E esta espiritualidade tem como característica básica sua devoção ao Menino Jesus. Esta devoção não foi apenas mais uma devoção na vida da carmelita de Lisieux, mas tem uma importância especial, pois traduz e aprofunda sua “pequena via”, onde a humildade, a pureza e a simplicidade da criança são elementos essenciais.
Brinquedinho do Menino Jesus Ao entrar no Carmelo Santa Teresinha recebeu a incumbência de ornar com flores uma imagem do Menino Jesus e ficava feliz quando recebia flores para este fim, dizendo que era Ele, o Menino Jesus, quem pagava suas dívidas. Já doente Teresinha oferecia as uvas e o vinho ao Menino Jesus e gostava de acariciar a sua imagem. Não há dúvida que a infância de Jesus acompanhou Teresinha toda a sua vida, ainda que ela sempre a unisse à paixão do Senhor, daí o significado profundo de seu nome “do Menino Jesus e da Sagrada Face”.
Mas para mim uma das maiores provas da maturidade humano-espiritual de Teresinha foi o fato de ter-se oferecido para ser o “brinquedinho do Menino Jesus.” À primeira vista pode parecer uma atitude infantil e sem sentido, porém, se pensamos no que significa isto na prática vemos que ultrapassa em muito o infantilismo e nos lança numa verdadeira prova de fé.
Diz a Santa: “Havia algum tempo oferecera-me ao Menino Jesus para ser seu brinquedinho. Tinha-lhe dito para não me usar como brinquedo caro que as crianças só podem olhar sem ousar tocar, mas como uma bola sem valor que podia jogar no chão, dar pontapés, furar, largar num cantinho ou apertar contra seu coração conforme achasse melhor; numa palavra, queria divertir o Menino Jesus, agradar-lhe, queria entregar-me a suas manhas de criança... Ele aceitou minha oferta... Em Roma, Jesus ‘furou’ seu brinquedinho. Queria ver o que havia dentro e, depois de ver, contente com sua descoberta, deixou cair sua pequena bola e adormeceu... Que fez durante o sono e que foi feito da bola deixada de lado?... Jesus sonhou que continuava brincando com sua bola, deixando-a e retomando-a, e que, depois de deixá-la rolar muito longe, a apertou no seu coração, não permitindo mais que se afastasse de sua mãozinha... Compreendeis, querida Madre, quanto a pequena bola ficou triste ao ver-se largada... Mas eu não deixava de esperar contra toda a esperança.”(MA 64f)
Ser um brinquedo nas mãos do Menino Jesus não seria um belo convite para nos preparar para o Natal? Quantas vezes nos vemos num túnel escuro sem ver onde termina e sem uma fresta de luz, ou ainda vemos nossa vida se tornar um labirinto de problemas aparentemente sem solução, ou mesmo sentimo-nos mergulhados num mar de solidão e desânimo! Pensemos que este brinquedo está sendo “furado” para se ver o que tem dentro, está sendo aparentemente esquecido por um tempo, mas que tudo isto é sinal de que é um brinquedo amado e desejado pelo Menino Jesus. Ele joga com suas bolinhas como quer porque sabe que elas não são frágeis brinquedos de enfeite, mas possuem a força da fé suficiente para resistir e continuar sendo Dele.
Para nós hoje, o amor e devoção ao Menino Jesus não devem se basear apenas nos sentimentos. Os sentimentos são belos, necessários e nos estimulam, mas precisamos transformá-los em ações concretas. Amar o Menino Jesus é procurar em primeiro lugar imitá-lo em seu despojamento, simplicidade, confiança no Pai, em sua bondade e seu amor. Foi só por amor que Ele se encarnou e veio morar entre nós. Amá-lo é também procurar vê Sua imagem em toda pessoa pequena, pobre, sofredora, necessitada de nossa ajuda e nosso amor.
Santa Teresinha não só amava seu Menino Jesus, mas quis ser toda Dele e deixar-se brincar por Ele. Assim desejo que este Natal seja para todos nós: uma entrega total e incondicional nas mãos do Menino Jesus, traduzida em gestos concretos de fraternidade para com o próximo.
Irmã Maria Elizabeth da Trindade, ocd
domingo, setembro 30, 2012
"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".
Nascida
em 1873, na França, Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja
que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração e o de todos nós foi
feito para amar. Teresinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a
autorização do Papa. Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia
a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja.
O Espírito Santo conduziu a jovem Teresinha a redescobrir a realidade
mais fundamental do Evangelho: Deus é verdadeiramente nosso Pai e nós somos
seus filhos, e com o Espírito podemos nos dirigir com confiança ao Deus amoroso
e cheio de Misericórdia, e falar-lhe como Jesus falava: Abbá, Pai! Assim é que,
conhecendo a verdadeira face de Deus, Teresinha, cujo “amor a Deus crescera com
ela à sombra do claustro, a ponto de se tornar um abismo cuja profundidade não
era possível calcular”, se lança com toda liberdade em um caminho marcado acima
de tudo pela confiança sem limites no Amor Misericordioso de Deus e neste
caminho entende que a única coisa que vale aos olhos de Deus é o amor: amor a
Deus e ao próximo.
Nesta via, marcada pela confiança a Deus e abandono à sua Vontade Santa,
qualquer pessoa, por mais fraca que fosse, poderia seguir sem se importar em
acumular méritos, mas esperando receber tudo de Deus. O importante era viver o
dia a dia dando tudo de si para fazer com amor todas as pequenas coisas e
serviços que estivessem ao seu alcance, mas reconhecendo-se sempre pequeno e
esperar tudo de Deus.
Não se aborrecer com as suas faltas ou pecados, mas arrepender-se,
alegrando-se de reconhecer-se sempre pobre e necessitado da graça e da força de
Deus; não mais pensar em si, mas concretamente voltar-se para o outro através
do serviço e de uma convivência fraterna e alegre; não mais viver para si, mas
sacrificar-se e consumir-se no amor com o único intuito de salvar o maior
número possível de almas, para que Deus fosse eternamente amado por elas.
Este caminho novo a alegrava especialmente porque poderia ser seguido
por toda uma multidão de pessoas comuns, que sem poderem jamais fazer nada de
prodigioso, poderiam cumprir no amor a vontade de Deus no dia a dia. Em resumo,
Teresinha ia descobrindo que a verdadeira santidade era algo bem simples, e que
estava ao acesso de todos os homens, e que ninguém era excluído por Deus. A
chave desta descoberta de Teresinha foi a compreensão da verdadeira face de
Deus: Ele é Misericordioso, é Pai Amoroso, é Justo não porque nos faz cobranças
mas porque conhece o nosso coração, as nossas intenções, a nossa fragilidade, o
nosso nada.
Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus - RJ
Era o amor a Deus que incendiava assim o coração da pobre Teresa e que
veio mostrar a ela que a única maneira de ser tudo para todos, era o Amor.
Ousada como sempre, Santa Teresinha partilha que “a Igreja tinha coração e que
este era ardente de amor... o amor abrange todas as vocações e alcança todos os
lugares...”, e sem a menor cerimônia ela se apossa de sua vocação: Minha
vocação é o amor”, “serei o amor... Assim serei tudo...”.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.
Como santa Teresinha, nós queremos escolher tudo! Deus oferece a nós, jovens, toda graça necessária para sermos santos e nós somos livres para escolher o quanto queremos responder a Ele. Por isso, não queira ser santo pela metade. Tome posse, hoje, da graça de santidade que o Senhor derrama sobre todos os seus filhos e tenha a sua experiência de viver uma juventude para Jesus.
1º de Outubro
"Percebi que a única coisa necessária era unir-me mais a Jesus,
e o resto me seria dado de acréscimo."
Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai a Deus por nós!
quinta-feira, setembro 13, 2012
Congresso de Jovens Shalom 2012 >> Vamos nessa???
Do dia 21 ao dia 23 de Setembro, o Rio de Janeiro estará recebendo jovens de todo o Brasil e do mundo, para o Congresso de Jovens Shalom, que acontece todos os anos em diferentes cidades do País. Este ano, de forma especial, já estaremos preparando o caminho para Jornada Mundial da Juventude 2013 que também acontecerá no Rio de Janeiro.
O Congresso tem uma programação específica para os jovens, como shows, momentos de interação e convivência; marcado também por fortes momentos de oração, Adoração, louvor, Celebrações Eucarísticas, etc.
Dá pra perder??? Não mesmooo!!!
Jesus nos convida a sermos "sal da terra e luz do mundo". E nós, com o nosso coração cheio de desejo, devemos dizer: Sim, Pai, não é fácil! Mas desejamos, queremos e vamos!
Vamos gritar para o Brasil e para o mundo que a juventude não está perdida, pelo contrário, nossa vida pertence a uma Pessoa: Jesus Cristo. E através do nosso testemunho, vamos mostrar para a humanidade que é possível sim, ser santo sem deixar de ser jovem, e que a nossa maior alegria e felicidade é ter uma vida pertencente à Cristo e à Santa Igreja.
Não fique de fora dessa, você não pode perder! AINDA DÁ TEMPO!
Que Deus abençoe a todos! Nos veremos no CJS 2012. Até lá!
SHALOM!
quinta-feira, julho 12, 2012
curtaaverdade.com
Galera, se liga! O Festival Halleluya 2012 tá chegando! Estamos na 15ª edição e esse ano haverá muitas novidades para você.
Dentre as novidades deste ano, no Espaço Cultural do Festival, haverá um espaço chamado: curtaaverdade.com e VOCÊ é o nosso convidado ESPECIAL para visitar e conhecer esse espaço!
O que é a verdade? Como conhecê-la? Onde encontrá-la? Como dar respostas a tantas perguntas que existem dentro de você: Porque eu existo? Quem realmente sou? Felicidade? O que é isso? Onde encontrá-la? Sou feliz? Isso é certo ou errado? Porque???
Tantas perguntas, tantas mentiras disfarçadas de verdade...
E você curte a verdade?
Venha curtir essa novidade do nosso Festival Halleluya 2012, no Espaço Cultural. Espaço reservado para você Jovem que curte a verdade, que deseja conhecê-la ou que acha que sabe o que é a verdade....
Venha curtir essa novidade do nosso Festival Halleluya 2012, no Espaço Cultural. Espaço reservado para você Jovem que curte a verdade, que deseja conhecê-la ou que acha que sabe o que é a verdade....
VENHA CONOSCO CURTIR A VERDADE!
ESPERAMOS POR VOCÊ!
Saiba mais sobre o Festival Halleluya
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